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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto e biografia:
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ERNESTO KAHAN

(  ISRAEL )

 

Gostaríamos de apresentar a você o professor Ernesto Kahan . Para nós, ele é o Diretor Acadêmico do nosso Programa de Gestão de Sistemas de Saúde, mas estaríamos prestando um péssimo serviço se deixássemos por isso mesmo.

O Prof. Kahan é um homem apaixonado que passou a vida se esforçando para causar um impacto na sociedade humana. Humanista fervoroso, atuou como vice-presidente da Médicos Internacionais para a Prevenção da Guerra Nuclear e compartilhou entusiasmado seu sucesso quando a organização recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1985. Desde então, ocupou alguns dos cargos mais altos nos setores de saúde. em vários países, incluindo Argentina e Israel. Durante esses anos agitados, ele encontrou tempo para expressar sua alma na poesia e nas artes.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

BENDITO SEA TU CUERPO. Resumen del 1er Concurso Mundial de Poesia Erótica – Perú, 2007.  Compilador: José Guillermo Vargas. Lima, Peru: Ediciones Ventana Andina, 2008.  358 p.   15 x 21 cm.                                             Ex. da Bibl. de Antonio Miranda  

 

GEA

Gea!
Tierra!
Madre!
Tras el caos nacida.

En mis noches de luna llena,
te camino con muletas de fango,
tus montañas curvadas, beso
y sigo por tus sendas
hasta caer, revolcándome sin tiempo,
en tus gotas sudorosas
y en tus valles
con Eros,
nieto de la espuma.

Entro y salgo
y vuelvo a entrar
copiando a
Poros y Penia,
mientras Ponteo, tu otro hijo,
riega y saludo tus costas
y otra vez con Eros
excito tus genitales.

Te respiro,
desde las entrañas de la historia
y los enardecidos dioses del Olimpo,
te penetro con ganas
y mis palabras te escribo.

Y hecho la droga misteriosa
que arde irresistible
en el pequeño cli-toris gigante,
enajenador hermafrodita,
portero indomable…

¡OH! Amada
Tierra!
Gea!
Madre!
Avivar tus afluentes quiero,
sentir tus múltiples sexos,
y vivir un gran orgasmo
de amor natural contigo.

 


AMOR MADURO

Habíamos olvidado al tiempo
e a Macbeth presagiando
y saltábamos llenándonos de luz

hasta la aurora espía.

Me besaste los muslos
y entre mis piernas
apoyaste tu mano
Sentía que los plasmas hervían!

Lentamente en mil piel asumía
tu aroma de mujer completa
y simulamos ser viento
en viaje a las estrellas

Y nuevamente llegó el tiempo
y nos abrazó en tus manecillas
e incorporados fuimos
a estar en diario ritual

Uno al otro
en lento camino,
en vivencias de los modos
intensamente compartidos

En posesión del universo
del amor maduro
en espera del silencio
en magia infinita!

Puertos y muelles
con recuerdos de sexo,
genitales en estampida
y recesos de pasión.

Caricias de terciopelo
y cuerpos aún calientes
seducidos por el empalme.
¡Tuyo! Mía!


¡CALIENTAME!


Temblando en el tiempo
de las lluvias
—en invierno­—
entre las sábanas y un poncho viejo de lana,
mi sicalíptico reptar palpaster.
¡Oh plasma
—milagro—
¡Hervir desde las zancas
y hasta el semental que espera!
¡Oh refugio de calor…!
¡Oh diva en el nido!

¡Oh amada
—Gloriosa calentura—
sofrenas mi sangre confundida,
y calmas el fantasmal del hielo
y sus texturadas olas de nieve
muertas en las rías…

¡Acóplame!
mía—
¡Pon calma en tu ansiedad!
Quiero sentir tu cuello en las piernas,
y tu enjundia hermosa, acalorada.
¡Oh abrázame!
Tibia,
suave,
compañera
Flexible
hermética
y blanda.

Amparo invernal,
adorada bolsa de agua,
mantén cerrado el tampón,
que no se moje la cama,
que el líquido que mantienes
me siga calentando.
 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS

Tradução de ANTONIO MIRANDA 

 

 

GEA

Gea!
Terra!
MÃe!
Trazes o caos nascida.

Em minhas noites de lua cheia,
te caminho com muletas de lama,
tuas montanhas curvas, beijo
e sigo por teus caminhos
até cair, afundando-me sem tempo,
em tuas gotas de suores

e em teus vales
com Eros,
neto da espuma.

Entro e saio
e volto a entrar
imitando
Poros e Penia,
enquanto Ponteo, teu outro filho,
rega e saúdo tuas costas
e outra vez com Eros
excito teus órgãos genitais.

Te respiro,
desde as entranhas da historia
e os enfurecidos deuses do Olimpo,
te penetro com vontade
e com minhas palavras te escrevo.

E feito a droga misteriosa
que arde irresistível
no pequeno cli-tóris gigante,
alienador hermafrodita,
porteiro indomavel…

¡OH! Amada
Terra!
Gea!
Mãe!
Avivar teus afluentes quero,
sentir teus múltiplos sexos,
e viver um grande orgasmo
de amor natural contigo.
 


AMOR MADURO

Havíamos olvidado o tempo
e a Macbeth pressagiando
e saltávamos enchendo-nos de luz
até a aurora espiã.
coxas
e entre minhas pernas
apoiaste tua mão
Sentia que os plasmas ferviam!

Lentamente em minha pele assumia
teu aroma de mulher completa
e simulamos ser vento
em viagem às estrelas

E novamente chegou o tempo
e nos abraçou em tuas mãos
e incorporados fomos
estar em diário ritual

Um ao outro
em lento caminho,
em vivências dos modos
intensamente compartilhados

Em possessão do universo
do amor maduro
em espera do silêncio
em magia infinita!

Portos e cais
com recordações de sexo,
genitais e debandada
e recessos de paixão.

Carícias de veludo
e corpos ainda quentes
seduzidos pelo saqueio.
¡Teu! Minha!


¡CALIENTAME!

Agitando no tiempo
das chuvas
—no inverno­—
entre os lençóis e um poncho velho de lã,
meu libidinoso reptar palpastro.
¡Oh plasma sangüíneo
—milagre—
¡Ferver desde as zangas
e até o garanhão que espera!
¡Oh refúgio de calor…!
¡Oh diva no ninho!

¡Oh amada
—Gloriosa febre—
sofrenas meu sangue confundida,
e calmas o fantasmagórico de gelo
e suas texturizadas ondas de neve
mortas nas rias…

¡Liga-me!
minha—
¡Ponha calma em tua ansiedade!
Quero sentir teu colarinho nas pernas,
y tua substância formosa, acalorada.
¡Oh abraça-me!
Tíbia,
suave,
companheira
Flexível
hermética
e branda.

Amparo invernal,
adorada bolsa de água,
mantém fechado o tampão,
que não se molhe a cama,
que o líquido que manténs
me siga esquentando.

 

 

*

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Página publicada em janeiro de 2024,


 

 

 
 
 
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